O presente estudo tem por objetivo estudar a formação dos vínculos entre a família como instituição múltipla e a religiosidade como instância performativa ao Ensino Religioso, analisando a importância da família e suas crises na contemporaneidade. Sob um viés crítico, olharemos as dinâmicas consideradas pós-modernas que vêm surgindo nos processos de desenvolvimento não só tecnológico mas também nos processos sociais, os quais têm sido pautados por uma ética pós-moralista que exalta mais os desejos pessoais do que a solidariedade e o compromisso com o coletivo. Desta forma, compreendemos que a educação, por excelência, deve carregar em seu âmago uma característica essencialmente especulativa, em outras palavras, ela deve nascer com a capacidade humana de problematizar e especular sobre o mundo e sobre ela mesma. Tal educação nasce, portanto, com o diálogo, ou seja, com a reflexão, com a discussão, com o perguntar, enfim, com a associação de pessoas motivadas pelo interesse comum da investigação. Nesse sentido, o Ensino Religioso deve se fazer plural e crítico da própria religiosidade humana para poder se constituir como aporte relevante à sociedade.
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA EDUCAÇÃO DO SER SOCIAL EM INTERFACE COM O ENSINO RELIGIOSO
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