As Comunidades Eclesiais de Base como movimento intra-religioso presentificou e fortaleceu a organização política desde os tempos da ditadura militar em toda a América Latina. O artigo apresenta como essa constitutividade política se faz presente sob o signo da espiritualidade vivida pelas comunidades do Agreste pernambucano e empreende sinais que ressalte a maneira como a doutrina católica, especialmente nas últimas décadas, conflituou com o conceito de liberdade pretendida pelos animadores de comunidade agrestinos. Além disso, encara a estratégia de mobilização e apropriação da consciência de grupo: a festa Natal das Comunidades.