A própria variedade de designação mostra quão múltipla é a realidade de que vamos falar. Fala-se de grupos de base, comunidade de base, grupos espontâneos e até mesmo “Igrejas de catacumbas”. A palavra “base” pode entender-se num sentido neutro, ou no sentido específico que a filosofia marxista lhe atribui. Os artigos deste fascículo, especialmente os relatos e as análises de comunidades de base, mostram também eles próprios as diversas realidades às quais se apõe esta designação; por conseguinte, não se torna necessário avançar aqui previamente uma definição que ultrapassa aquilo que todo o leitor consegue entender provisoriamente com esse conceito. Uma coisa é certa: com o fenômeno das comunidades de base, na Igreja hodierna, que jamais existira nessa forma até há pouco tempo e que agora se transforma numa questão que já não se pode ignorar e num desafio à própria Igreja. Por isso mesmo a teologia prática deve ocupar-se deste tema.
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